quinta-feira, 1 de maio de 2008

14 ANOS SEM AYRTON SENNA



O dia primeiro de maio de 1994 ficará para todos nós como um dos mais tristes da história. Era um domingo lindo ensolarado e radiante! Como fazia nos domingos pela manhã, estava na chacrinha da Acec em Souzas desfrutando do tradicional rachão sempre muito empolgado e disputado entre os cronistas da cidade. Era nosso costume ligar o alto falante para acompanhar as corridas enquanto jogávamos. O locutor era Jorge de Souza, veterano e experiente, Jorge descreveu a batida de Senna carregando uma emoção desesperadora. As notícias pelo rádio custavam a chegar e naquele dia não houve a resenha pós rachão regada a uma cerveja gelada. Fomos todos embora aguardar as notícias sobre o desfecho do acidente com nosso ídolo. Mais ou menos por volta do meio dia já sintonizado na tv globo, Roberto Cabrini direto do hospital de Bologna na Itália anuncia que Ayrton estava morto! Não teve almoço, os olhos de todos marejavam e soluçando ninguém conseguia sair do lugar! Trabalhava na rádio educadora e tinha de ir comentar o jogo da Ponte contra o Mogi Mirim! Foi uma das jornadas mais tristes. A Ponte venceu por 3 a 1, mas sua torcida apenas cantava: Olê, Olê , Olê, Olá!!! SENAAA, SENAAAA!!!! O hino da vitória se imortalizou. É uma canção sagrada! Quatorze anos depois a globo continua entoando quando um brasileiro vence. Rubinho e Felipe nos fizeram ouvir este hino, mas para a geração que viu Sena, estes instantes servem para lembranças ao ídolo e o choro é de alegria pela vitória desses brasileiros, mas é sempre uma homenagem e uma imensa saudade de Ayrton Senna!


João Carlos de Freitas

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