terça-feira, 9 de dezembro de 2008

CASO TARDELLI


Na festa de entrega aos melhores do ano, o árbitro Carlos Eugênio Simon fez um manifesto quebrando o protocolo e se solidarizando com Wagner Tardelli. Ele agiu corretamente ao se considerar suspeito para apitar o jogo entre Goiás e São Paulo. Chico Sarno dizia que o futebol é a dança do diabo e ele tinha razão! Por mais que tente explicar Del Nero foi o que mais errou. É um absurdo imaginar que o São Paulo tentaria um suborno ao juiz da forma como o caso se apresentou! Não existe santo no futebol, mas comprar ou vender um árbitro por ingresso de show, ainda que seja da superstar Madona, é no mínimo um ato de imbecilidade. É uma transação impossível considerando os valores que correm no futebol! Quando foi disputar o campeonato mundial em Tókio o tricolor contratou os serviços de José Roberto Wrigth para siceronear o juiz do jogo Juan Carlos Loustau, um argentino que na época era considerado um dos melhores do mundo. Wrigth ficou 15 dias em Tókio com o árbitro por conta do São Paulo. Em 86 na decisão de Guarani e São Paulo o árbitro Aragão favoreceu ao São Paulo não apitando o pênalti sobre João Paulo. O São Paulo foi campeão e apurou-se que Aragão, que era corretor da bolsa de valores, tinha inúmeros clientes ligados ao São Paulo. Nada ficou provado! Apenas o penâlti foi considerado legítimo pela maioria. O São Paulo não se deixaria atropelar por uma carrocinha. Tem razão o tricolor ao romper com a federação. Faltou bom senso e diplomacia ao presidente Marco Polo Del Nero!

Um abraço a todos!

João Carlos de Freitas

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