
Um abraço.
João Carlos de Freitas
Este é um espaço para quem gosta de uma boa resenha sobre futebol, cinema e afins. Aqui trocaremos informações, sugestões, comentários e tudo que possa interessar e nos acrescentar!



Enquanto isso, o Guarani também joga sua sorte contra os goianos. Não é um jogo decisivo ainda, porém de extrema importância. Luciano Dias vai colocar o time pra atacar sempre. Não é um estilo que a equipe goste, mas é necessário. O Guarani melhorou sua performance ofensiva dentro de casa, mas quando joga contra adversários de maior qualidade costuma sofrer muito. O Atlético é um time de boa qualidade para os padrões da Série C. A equipe deverá receber Nunes de volta. Isso melhora muito seu equilíbrio. Maranhão é a grande opção pelo lado direito, mas a equipe sente a falta de Marcinho. Com Mario Cesar pelo lado esquerdo, o time perde muita agilidade e Maranhão também sente a falta de Mário César, seu parceiro de lado direito. Sapucaia precisa melhorar e Roque pode aparecer um pouco mais para o ataque, municiando Fernando Gaucho para a jogada final. Existe uma pequena coincidência entre os dois times neste instante. Ambos estão próximos da Série B do ano que vem!
Um abraço a todos!
João Carlos de Freitas.
Conheci Chicão jogando pela Ponte Preta em meados dos anos 70. Veio do São Bento de Sorocaba e logo se destacou como um volante de garra e determinação. Não era um jogador de grande técnica e habilidade. Pontuava pela liderança e vontade de vencer. Por isso foi um vencedor na carreira. Na copa de 78, enfrentamos a Argentina em Rosário. Estádio lotado, enorme pressão da torcida, interesses políticos na vitória Argentina. O General Jorge Videla era o presidente da Argentina. Época da ditadura e do militarismo na América do Sul. A Argentina não podia perder a copa, portanto jogar contra eles era enfrentar uma grande batalha. Assim ficou conhecida a partida. Não ganhamos, mas também não perdemos. O placar de zero a zero, não destacou os craques: Mario Kempes, Roberto Dinamite, Jorge Mendonça, Daniel Passarela, dentre outros que ali estavam. O confronto, no entanto teve um herói reconhecido! Chicão. Encarou os argentinos e encarnou uma raça que nos orgulhou. Foi chamado de maricon pelos argentinos, mas devolveu com um futebol de macho! Foi o ponto alto da copa 78! No São Paulo foi Campeão Brasileiro de 77, embora a partida contra o Atlético em minas fosse disputada em 78. Naquele jogo foi acusado por muitos de ter fraturado a perna de Ângelo, meia do galo. Mas não foi Chicão quem participou da jogada e sim Neca, um atacante gaúcho vindo do Grêmio para o São Paulo. Chicão se tornou amigo de Ângelo e assim ficava reconhecida à lealdade do jogador. Ângelo faleceu faz 3 anos. Com saudade vamos nos lembrar sempre de Chicão, da sua raça, lealdade e amor ás camisas que defendeu!